“Eu acho que é evidente que os países de língua portuguesa em África têm, no seu conjunto, muitos factores positivos em termos económicos.
Angola está a crescer a ritmos de dois dígitos, Moçambique também. Com as novas descobertas de gás em Moçambique a economia vai acelerar ainda mais. Cabo Verde tem tido um bom desempenho para um país com fracos recursos naturais, tem indicadores sociais e de governação muito altos, para a média continental, e os dois outros países, S. Tomé e Príncipe e a Guiné Bissau, embora tenham uma situação política um pouco mais perturbada, estão também, em termos económicos, a crescer muito bem. A Guiné Bissau que é, digamos, o aluno com maiores problemas devido a todas as convulsões neste país, continua também, apesar disso, a ter um crescimento bastante aceitável na ordem dos quatro a cinco por cento. De uma maneira geral, posso dizer que os países lusófonos estão a portar-se bem do ponto de vista económico.
Mas isso não é suficiente, porque há problemas de distribuição, há problemas de desigualdades, há problemas nas áreas sociais que precisam de consolidação, como a educação e saúde. De uma maneira geral o que me preocupa, e isto não é específico dos lusófonos mas interessa-me também em relação aos lusófonos, é que uma boa gestão económica implica grande capacidade estratégica e poder de antecipação. E neste quesito todos têm trabalho de casa a fazer, apesar de uns estarem mais próximo de ir jantar do que outros.” Carlos Lopes – Guiné Bissau
Angola está a crescer a ritmos de dois dígitos, Moçambique também. Com as novas descobertas de gás em Moçambique a economia vai acelerar ainda mais. Cabo Verde tem tido um bom desempenho para um país com fracos recursos naturais, tem indicadores sociais e de governação muito altos, para a média continental, e os dois outros países, S. Tomé e Príncipe e a Guiné Bissau, embora tenham uma situação política um pouco mais perturbada, estão também, em termos económicos, a crescer muito bem. A Guiné Bissau que é, digamos, o aluno com maiores problemas devido a todas as convulsões neste país, continua também, apesar disso, a ter um crescimento bastante aceitável na ordem dos quatro a cinco por cento. De uma maneira geral, posso dizer que os países lusófonos estão a portar-se bem do ponto de vista económico.
Mas isso não é suficiente, porque há problemas de distribuição, há problemas de desigualdades, há problemas nas áreas sociais que precisam de consolidação, como a educação e saúde. De uma maneira geral o que me preocupa, e isto não é específico dos lusófonos mas interessa-me também em relação aos lusófonos, é que uma boa gestão económica implica grande capacidade estratégica e poder de antecipação. E neste quesito todos têm trabalho de casa a fazer, apesar de uns estarem mais próximo de ir jantar do que outros.” Carlos Lopes – Guiné Bissau
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