“É hoje que vivemos, de facto, as consequências da partida prematura de Neto que, apesar dos erros, em contextos em que dificilmente um homem do seu tempo e carácter contornaria, nos deixou um sinal claro de uma liderança criativa; e mesmo um sinal de arrependimento sobre os seus equívocos humanos, em direcção a uma verdadeira reconciliação nacional.
Não partisse Neto tão cedo, acredito hoje que com Holden Roberto (que cedo entendeu que nada se ganhava com lutas fratricidas) e mesmo com Jonas Savimbi, cujas motivações do tumultuado pensamento e acção política começam agora a ser reavaliados, teríamos hoje uma Angola diferente da que temos hoje, onde nenhuma liderança consegue erguer-se acima sequer de meros interesses familiares, num país onde tudo chegaria para todos. E é pena!” Marcolino Moco - Angola
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