Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

terça-feira, 4 de novembro de 2025

Moçambique – Província de Nampula ressente-se de falta de condições nas escolas

A criação de escolas básicas de 2018 a esta parte está a pressionar muitas escolas que se deparam com falta de salas e até de professores qualificados. O exemplo vem de Nampula onde já foram criadas 320 escolas básicas.


Através da Lei n.°18/2018, de 28 de Dezembro – Lei que estabelece o regime jurídico do Sistema Nacional de Educação, o ensino básico em Moçambique foi alargado de 7ª para a 9ª classe.

As escolas primárias estão a ser requalificadas gradualmente para coabitarem o ensino primário e o primeiro ciclo do ensino secundário, nomeadamente, a 7ª, 8ª e 9ª classe. Entretanto, o primeiro grande desafio que não foi acautelado é a questão das condições nessas escolas.

A realidade no terreno prova o contrário. Na Escola Básica de Rapale, a menos de 20 km da cidade de Nampula, as salas existentes não são suficientes para o total de alunos, por isso metade deles estudam ao relento, sentadas no chão.

A gestão das escolas ficou mais difícil ainda este 2025, quando através da Instrução ministerial n°2, o Ministério da Educação e Cultura reforçou a proibição de qualquer tipo de cobranças obrigatórias nas escolas, tendo deixado essa responsabilidade exclusivamente para os conselhos de escolas, que podem decidir pela contribuição das comunidades para o melhoramento das condições das escolas.

A criação de escolas básicas piorou a falta de professores qualificados para determinadas disciplinas. A província de Nampula conta, neste momento, com 320 escolas básicas. No próximo ano mais 21 serão requalificadas, devendo ser 341 escolas básicas em 2026. In “O País” - Moçambique


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