A
portuguesa Katia Guerreiro vai levar o fado a Pequim, num concerto a acontecer
no dia 7 de Setembro, às 19h30, no Forbidden City Concert Hall. O
momento musical está integrado no Festival do Fado 2025 – Edição Pequim,
dedicado ao centenário do ilustre guitarrista português Carlos Paredes, segundo
noticiou a Xinhua.
O
público chinês terá a oportunidade de apreciar presencialmente 15 obras
clássicas de fado, incluindo “Rosa Vermelha”, “Quem Diria” e “Amélia, Nome de
Lisboa”, entre outros temas.
A
fadista estará acompanhada por uma banda de músicos portugueses, incluindo o
músico de guitarra Pedro de Castro, o violonista clássico André Ramos e o
contrabaixista acústico Francisco Gaspar.
Haverá
ainda uma participação especial, de Hou Yu, renomada artista chinesa da Ópera
de Pequim, que interpretará trechos clássicos da peça “Dui Hua Qiang”, de
acordo com o programa.
“Esta
interculturalidade artística visa promover, através do diálogo musical, a
exploração das expressões comuns de vida, saudade e emoção em diferentes
contextos culturais”, refere a agência de notícias.
O
evento oferece uma experiência cultural “abrangente” que inclui diversas
actividades culturais como uma exposição artística com temática da guitarra
portuguesa; a exibição do filme “Guitarras à Portuguesa”; e uma palestra
ministrada por Pedro de Castro. “O festival possibilitará ao público um
mergulho completo na cultura do fado de Portugal”, pode ler-se.
Katia
Guerreiro iniciou a carreira musical em 2000, simultaneamente com os estudos em
Medicina. Com o nascimento da filha em 2012, “o crescente amor pelo fado a
levou a dedicar-se integralmente ao canto”.
Posteriormente,
“reconhecida pelas notáveis contribuições”, a fadista foi agraciada com a Ordem
do Infante D. Henrique pelo Presidente Cavaco Silva, em 2015, e com o título de
Cavaleira da Ordem das Artes e das Letras, um dos mais altos títulos atribuídos
pelo governo francês a cidadãos estrangeiros, consolidando-se como uma das mais
importantes artistas contemporâneas do fado e embaixadora internacional da
cultura portuguesa. In “Jornal Tribuna de Macau” – Macau com “Xinhua”
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