Na
série de provocações que já dura há mais de 5 meses, o exército de ocupação
senegalês, com o seu novo Comandante do Estado Maior na região, bombardeou o
principal eixo rodoviário da cidade de Nyassia que a liga a Ziguinchor,
chegando a reivindicar que atacara as forças do MFDC. Isto, depois de ter
alardeado por toda a parte que teria destruído as suas bases durante as suas
operações em fevereiro de 2021.
O
Círculo de Intelectuais e Universitários na Europa do MFDC denuncia estes
bombardeios que em nada afetam as posições do MFDC, mas sim as populações
civis, o meio ambiente, a economia da região. O Círculo condena os efeitos
colaterais dos bombardeios das tropas coloniais geralmente indiscriminados.
Ao
mesmo tempo, na floresta de Elinkine, bem como na de Diouloulou, ocorreram
confrontos entre a guarda florestal ocupante e as forças do MFDC, causando
algumas vítimas. O que está em jogo aqui é o controlo dos recursos florestais.
A riqueza da Casamansa deve ir primeiro para a Casamansa.
Tornou-se
cada vez mais evidente que o exército de ocupação está numa posição ofensiva
total quase implacável, instalando assim a guerra no coração das aldeias.
Durante este tempo, conclaves iniciados por vários fazedores da paz são
realizados aqui e ali, troçando da gravidade da situação, da provocação das
tropas coloniais contra o MFDC, dos efeitos do nervosismo e da tensão que essas
operações podem causar nas populações inocentes.
Tudo
se passa para demarcar o terreno para a próxima visita, dita económica, de
Macky Sall a Casamansa, para que esta visita nos atulhe da sua demagogia quanto
ao processo de resolução política do conflito na Casamansa. O chefe do exército
senegalês parece estar com medo de tomar o eixo que as suas tropas estão
atualmente a atacar.
Não
resolvemos a questão da Casamansa com comunicações militares ou bombardeios,
muito menos com espectáculo militar esporádico, principalmente para salvar o
seu miserável ego. Pelo contrário, resolvemos politicamente a questão da
Casamansa, detendo as ofensivas e provocações em curso há 5 meses, com vista a
atos políticos fortes e dignos da categoria democrática que o Estado
conspiratório do Senegal dolorosamente reclama.
O
nosso povo tem sofrido tanto nestes 40 anos com a negação ou a violação dos
seus direitos políticos, com a militarização na abordagem da resolução como na
ocupação do seu território.
Bem-vindo
a Macky Sall nesta Casamansa, sufocada sob as bombas, que, neste aspecto e
consequentemente, não precisa das suas receitas de desenvolvimento, mas de paz
política a favor de um verdadeiro processo de negociações que traça os
contornos institucionais de Casamansa, finalmente Livre e Independente! Círculo
de Intelectuais e Universitários na Europa do Movimento das Forças Democráticas
de Casamansa
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