terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

Macau - Instituto Português do Oriente assina memorando com a Universidade do Porto

O Instituto Português do Oriente (IPOR) assinou um memorando de entendimento com o Centro de Linguística da Universidade do Porto (CLUP) devido ao aumento da procura do Português na região da Ásia-Oceânia, mas também como forma de reforçar a parceria entre a República Popular da China e Portugal, em especial na área da promoção das respectivas línguas e culturas.

Considerando a posição privilegiada de Macau enquanto plataforma de excelência para a difusão da língua portuguesa, o IPOR, refere um comunicado enviado ao nosso jornal, “tem vindo a investir na optimização das suas competências tecnológicas, científico-pedagógicas e didácticas a fim de dar também o seu contributo para o desenvolvimento da política definida pela RAEM”.

O memorando agora assinado insere-se, diz ainda a instituição de matriz portuguesa, “numa linha de promoção do trabalho colaborativo que o IPOR tem procurado desenvolver em benefício da sociedade local, e que já integra também colaboração com prestigiadas instituições do ensino superior de Macau”.

O documento agora assinado com o CLUP centra-se em objectivos bem definidos para cooperação interinstitucional que passam pela “realização de cursos de formação complementar e de atualização de professores, sobretudo nas áreas da linguística e ensino da língua portuguesa”, pelo “desenvolvimento de projetos de investigação científica conjuntos” e, ainda, pela “produção de materiais didáticos, nas diversas vertentes da construção de conteúdos, revisão científica, revisão pedagógica e certificação de qualidade”.

O IPOR e o CLUP, fundado em 1976 por impulso do consagrado linguista e humanista Óscar Lopes, esperam ainda realizar um “acolhimento de formandos em regimes de estágio para desenvolvimento científico ou pedagógico, integrados ou não em ciclos de estudo académico, em articulação com o regime definido para tais actividades pelas autoridades da RAEM”, tornar o “acesso facilitado a bibliotecas e centros de documentação tutelados pelas partes” e apostar na “promoção e desenvolvimento de actividades de internacionalização associadas ao objecto do acordo, com envolvimento científico de especialistas da República Popular da China e de outros países da região”. Gonçalo Pinheiro – Macau in “Ponto Final”

 

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