O
Instituto Português do Oriente (IPOR) assinou um memorando de entendimento com
o Centro de Linguística da Universidade do Porto (CLUP) devido ao aumento da
procura do Português na região da Ásia-Oceânia, mas também como forma de
reforçar a parceria entre a República Popular da China e Portugal, em especial
na área da promoção das respectivas línguas e culturas.
Considerando
a posição privilegiada de Macau enquanto plataforma de excelência para a
difusão da língua portuguesa, o IPOR, refere um comunicado enviado ao nosso
jornal, “tem vindo a investir na optimização das suas competências
tecnológicas, científico-pedagógicas e didácticas a fim de dar também o seu
contributo para o desenvolvimento da política definida pela RAEM”.
O
memorando agora assinado insere-se, diz ainda a instituição de matriz
portuguesa, “numa linha de promoção do trabalho colaborativo que o IPOR tem
procurado desenvolver em benefício da sociedade local, e que já integra também
colaboração com prestigiadas instituições do ensino superior de Macau”.
O
documento agora assinado com o CLUP centra-se em objectivos bem definidos para
cooperação interinstitucional que passam pela “realização de cursos de formação
complementar e de atualização de professores, sobretudo nas áreas da
linguística e ensino da língua portuguesa”, pelo “desenvolvimento de projetos
de investigação científica conjuntos” e, ainda, pela “produção de materiais
didáticos, nas diversas vertentes da construção de conteúdos, revisão
científica, revisão pedagógica e certificação de qualidade”.
O
IPOR e o CLUP, fundado em 1976 por impulso do consagrado linguista e humanista
Óscar Lopes, esperam ainda realizar um “acolhimento de formandos em regimes de
estágio para desenvolvimento científico ou pedagógico, integrados ou não em
ciclos de estudo académico, em articulação com o regime definido para tais
actividades pelas autoridades da RAEM”, tornar o “acesso facilitado a
bibliotecas e centros de documentação tutelados pelas partes” e apostar na
“promoção e desenvolvimento de actividades de internacionalização associadas ao
objecto do acordo, com envolvimento científico de especialistas da República
Popular da China e de outros países da região”. Gonçalo Pinheiro – Macau in “Ponto
Final”
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