Pintura Arq. Eduardo Moreira Santos, Lx (28.08.1904 - 23.04.1992)

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Moçambique - Escola de hotelaria e turismo no Dondo

Uma escola de hotelaria e turismo para o nível médio está a ser projectada para o distrito de Dondo, na província de Sofala. Orçada em 153 milhões de dólares norte-americanos, a referida infra-estrutura deverá estar pronta até 2017.

Um projecto nesse sentido foi aprovado, há dias, pelo Governo de Sofala no decurso da sua XV Sessão Ordinária dirigida pela Governadora Maria Helena Taipo.

Na ocasião, o Executivo daquela região do país recomendou ainda ao proponente a melhorar os detalhes técnicos da implementação do projecto desenhado em moldes de parceria Governo-sector privado.

Devendo funcionar sob gestão privada, esta será a primeira instituição do género no país com formação profissional de nível médio, depois das escolas superiores de hotelaria e turismo de Inhambane e Pemba, conforme sustentou o director de Turismo em Sofala, Aníbal Nhampossa, quando abordado pelo nosso Jornal sobre o assunto.

Esboçado para ocupar uma área total de quatro hectares, o projecto engloba as componentes da formação com nove salas de aula, habitação, um hotel, igual número de salas de conferências, entre diversas infra-estruturas, além da parte técnica.

Nhampossa fez saber ainda que, inicialmente, vai ser ocupada uma área de apenas dois hectares do espaço concebido.

Avançou que a futura escola de hotelaria e turismo de Sofala vai reflectir-se directamente na melhoria da prestação de serviços na região cujo mercado é cada vez mais exigente.

Ressalvou, porém, que o mercado formado pela cadeia de hotéis na província de Sofala será, igualmente, chamado a determinar outras áreas afins na formação de mão-de-obra na escola de hotelaria e turismo no Dondo com objectivo de leccionar cursos de média e longa duração, devendo incluir, por exemplo, a componente da contabilidade.

Sobre o mesmo assunto, o porta-voz do Governo de Sofala, Hélcio Cânda, sublinhou que o proponente depois de receber o aval do projecto foi recomendado a trazer informações mais estruturadas sobre a sua execução.

Por seu turno, o presidente do Conselho Municipal do Dondo, Castigo Chiutar, defendeu que as autoridades daquela autarquia que dista 30 quilómetros da cidade da Beira estão preparadas para acolher o projecto em alusão em termos de espaço físico e fornecimento de mão-de-obra o que também vai impulsionar o desenvolvimento daquela urbe. Horácio João – Moçambique in “Jornal de Notícias”

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